22. Rituais
Areias e ventos...
Noturno,
eu não me movo, eu olho as mãos.
Ponho o caráter
no centro do umbigo,
dou voltas e vozes
a um reflexivo exílio.
E a coragem de criar?
E o tal do amor?
Tudo é assim, luz e papel,
como um ato fotográfico?
É mais certa a esfinge
que a resposta?
Aprendo uma lição que não sei
mas aprendo:
não está fora de mim o mundo!
Mando a timidez dos palpites,
saudades voláteis...
Coração quebrado ao meio,
faço o ofertório.
Difícil é o sacrifício...
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