Saturday, July 01, 2006

21. Lutos

Era minha a lágrima na missa de sétimo dia: disse adeus, quando diria sim... 

A maçã expulsa do paraíso, incapazes de castrar o infinito, não vimos brotar o belo na palma da concha da mão do mundo... 

Você contorcia personagens correndo sem sair do lugar, se apoderando do cenário, repetitivamente intensa... 

Revolvido, pintei de branco o silêncio das paredes, encerei mil vezes o chão da consciência. 

Reverente, bebi, letra e música, o sumo das canções, equilibrando a dor no caminho do meio. 

O tempo rasgava...

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