17. Pântanos
Destilava uma asfixia úmida,
suada nos baixios da autoestima.
De volta, áspero, o ar da distância
se alimentava e alimentava
medos mútuos.
Cigana de si mesma,
prisioneira de sua liberdade,
sua alma basca pedia espaços.
Inflada pela sofreguidão do pensamento,
ziguezagueava,
no equilíbrio do movimento das ideias,
da energia à exaustão.
Costuras, consertos, conversas,
prazos, técnicas, arranjos, mediações...
Perdido,
sabia do torvelinho
além da planura do impasse...
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