Saturday, July 01, 2006

17. Pântanos

Destilava uma asfixia úmida,
suada nos baixios da autoestima.
De volta, áspero, o ar da distância
se alimentava e alimentava
medos mútuos.

Cigana de si mesma,
prisioneira de sua liberdade,
sua alma basca pedia espaços.

Inflada pela sofreguidão do pensamento,
ziguezagueava,
no equilíbrio do movimento das ideias,
da energia à exaustão. 

   

Costuras, consertos, conversas,
prazos, técnicas, arranjos, mediações...

Perdido,
sabia do torvelinho
além da planura do impasse...

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